No último sábado, dia 1º de agosto, a Incubadora Rio Criativo, realização da Secretaria de Estado de Cultura, iniciou a sensibilização de agentes culturais da Baixada Fluminense para o futuro processo de incubação da rede Baixada. A atividade ocorreu no espaço que sediará o espaço de coworking Gomeia Galpão Criativo, em Duque de Caxias. Representantes de grupos e produtores locais como o Terreiro de ideias, o Memory Audiovisual, o Capa Comics, o Aguassu, a Dunas Filmes, a Cia de Arte Popular, o Festival Rock Pense, a Virtú Produções, o ponto de cultura Lira de Ouro participaram da oficina sobre Financiamento Coletivo, ministrada por Rafael Cruz, do Catarse, uma das principais plataformas de crowdfunding do Brasil .
O objetivo da oficina foi dar ferramentas para o lançamento do projeto de financiamento coletivo das obras que viabilizarão o coworking Gomeia Galpão Criativo. – Ajudar a financiar uma ideia é ajudar a financiar um sonho – entusiasmou-se Rafael Cruz, que fez uma apresentação bastante completa do modelo de financiamento coletivo, cujo objetivo é – juntar pessoas para dividir custos e realizar idéias.
“A Secretaria de Estado de Cultura está construindo pontes e diálogo, querendo entender os saberes e fazeres dessa rede, instrumentalizá-la e potencializar os intercâmbios. É o caminho”, diz Dani Francisco. “Os grandes diferenciais da iniciativa da Incubadora Rio Criativo são a aposta na tecnologia própria dessa rede e na troca entre os agentes e a formação por meio das oficinas”, completa a produtora.
“Para o nosso grupo é essencial este apoio, porque vamos ter acesso a vários especialistas e temos muitas dúvidas relacionadas aos mais diversos temas. Vai nos ajudar”, reitera Rebecca Joviano, da Memory Audiovisual, que prepara um documentário sobre Ras Bernardo, nome lendário do reggae de Belford Roxo.
Marcos André Carvalho, Assessor Especial de Economia Criativa da Secretaria de Estado de Cultura, destaca que “o modelo de incubação de redes é inovador porque propõe um trabalho de acompanhamento contínuo dos empreendimentos por um ano e meio, e por reconhecer a nova dinâmica de comportamento surgida com força na sociedade: o trabalho colaborativo entre agentes e instituições.”
Saiba mais sobre a Incubação de Redes da Incubadora Rio Criativo
No processo de incubação de redes são realizadas, a cada 20 dias, oficinas e consultorias, ministradas por consultores e parceiros da Incubadora Rio Criativo. A ideia é potencializar, durante um processo de 18 meses de duração, redes que possuam identidades e interesses comuns, sejam eles setoriais ou territoriais.
A incubação se iniciará em setembro por meio de uma chamada pública que selecionará os empreendimentos que serão incubados. Será desenvolvida uma ferramenta de diagnóstico inicial de cada um dos selecionados. A partir daí, será realizado um acompanhamento permanente do seu crescimento, atividades de capacitação em gestão, identificação de demandas e oportunidades comuns, captação de parcerias e troca de conhecimentos entre os agentes participantes.
Inicialmente, serão cinco redes que participarão da Incubadora Rio Criativo: a rede Funk, em parceria com o Rio Parada Funk; a rede Favela Criativa, composta por empreendimentos culturais de favelas cariocas; a rede de Coletivos Urbanos; a rede de empreendimentos das 13 cidades da Baixada Fluminense; e a rede Circo, em parceria com o Crescer e Viver.
Colaboração de Ascom
Fonte: http://www.cultura.rj.gov.br/materias/incubadora-rio-criativo-inicia-processo-de-incubacao-cultural-na-baixada-fluminense#comments